Pobreza
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A pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente:
- Carência cogonal; tipicamente envolvendo as necessidades da vida cotidiana comoalimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais.
- Falta de recursos económicos; nomeadamente a carência de rendimento ouriqueza (não necessariamente apenas em termos monetários). As medições do nível económico são baseadas em níveis de suficiência de recursos ou em "rendimento relativo". A União Europeia, nomeadamente, identifica a pobreza em termos de "distância económica" relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade.
- Carência Social; como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação. As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia.
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[editar]Etimologia
A palavra "pobre" veio do latim "pauper", que vem de pau- = "pequeno" e pario = "dou à luz" e originalmente referir-se-ía a terrenos agrícolas ou gado que não produziam o desejado.
[editar]Medir a pobreza
Apesar da pobreza mais severa se encontrar nos países subdesenvolvidos esta existe em todas as regiões. Nos países desenvolvidos manifesta-se na existência de sem-abrigo e desubúrbios pobres.
A pobreza pode ser vista como uma condição coletiva de pessoas pobres, grupos, e mesmo de nações. Para evitar este estigma essas nações são chamadas normalmente países em desenvolvimento.
A pobreza pode ser absoluta ou relativa. A pobreza absoluta refere-se a um nível que é consistente ao longo do tempo e entre países. Um exemplo de um indicador de pobreza absoluta é a percentagem de pessoas com uma ingestão diária de calorias inferior ao mínimo necessário (aproximadamente 2000/2500 kilocalorias).
O Banco Mundial define a pobreza extrema como viver com menos de 1 dólar por dia (PPP)e pobreza moderada como viver com entre 1 e 2 dólares por dia. Estima-se que 1 bilhão e 100 milhões de pessoas a nível mundial tenham níveis de consumo inferiores a 1 dólar por dia e que 2 bilhões e 700 milhões tenham um nível inferior a 2 dólares.
A percentagem da população dos países em desenvolvimento a viver na pobreza extrema diminuiu de 28 para 21 por cento entre 1990 e 2001. Essa redução deu-se fundamentalmente na Ásia Oriental e doSul. Na África sub-saariana ( parte sul do continente africano)o PIB per capita diminuiu 14% e o número de pessoas a viver em pobreza extrema aumentou de 41% para 44% entre 1981 e 2001. Outras regiões conheceram poucas ou nenhumas melhorias. No início dosanos 90 as economias da Europa de Leste e da Ásia Centralregistraram reduções acentuadas no rendimento. As taxas de pobreza extrema chegaram aos 6% antes de começarem a diminuir no final da década.[2]
Outros indicadores relativos à pobreza estão também a melhorar. Aesperança de vida aumentou substancialmente nos países em desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial e diminuíram a diferença face aos países desenvolvidos onde o progresso foi menor. Até na África sub-saariana, a região menos desenvolvida, a esperança de vida aumentou de 30 anos antes da guerra para 50 anos, antes de a pandemia da SIDA e outras doenças a terem feito recuar para o valor atual de 47 anos. A mortalidade infantil, por seu lado, diminuiu em todas as regiões.[3]
A proporção da população mundial a viver em países onde a ingestão média de calorias é inferior a 2200 por dia diminuiu de 56% em meados dos anos 60 para menos de 10% nos anos 90.
Entre 1950 e 1999 a literacia mundial aumentou de 52% para 81%, tendo o crescimento da literacia feminina (que passou de 59% para 80% da masculina) sido responsável pela maior parte melhoria.
A percentagem das crianças fora da força de trabalho passou de 76% para 90% entre 1960 e 2000. As tendências relativas ao consumo de electricidade, aquisição de automóveis, rádios e telefones foram semelhantes, bem como as relativas ao acesso a água potável.[4] Também a desigualdade parece ter vindo a diminuir a nível global.[5]A pobreza relativa é vista como dependente do contexto social e acaba por em grande medida ser uma medida de desigualdade. Assim, o número de pessoas pobres pode aumentar enquanto que o seu rendimento sobe.
Há diversos indicadores de desigualdade como, por exemplo, o coeficiente de Gini.
Em muitos países a definição oficial de pobreza é baseada no rendimento relativo e por essa razão alguns críticos argumentam que as estatísticas medem mais a desigualdade do que as carências materiais. Por exemplo, de acordo com o Gabinete de Censos dos EUA, 46% dos "pobres" desse país têm casa própria, tendo as casas dos pobres, em média, 3 quartos de dormir, 1,5 casa de banho e garagem. Além disso, as estatísticas são normalmente baseadas no rendimento anual das pessoas sem considerar a sua riqueza. Oslimiares de pobreza usadas pela OCDE e pela União Europeia baseiam-se na distância econômica relativamente a uma determinada percentagem do nível mediano de consumo.
A linha de pobreza nos EUA é mais arbitrária. Foi criada em 1963-64 e corresponde a um "plano econômico de alimentação" (nível mínimo recomendável de despesas com alimentação) multiplicado por 3.
Contudo, mesmo estando a diminuir, a pobreza global é ainda um problema enorme e dramático:
- Todos os anos cerca de 18 milhões de pessoas (50 mil por dia) morrem por razões relacionadas com a pobreza, sendo a maioria mulheres e crianças.
- Todos os anos cerca de 11 milhões de crianças morrem antes de completarem 5 anos.
- 1 bilhão e 100 milhões de pessoas, cerca de um sexto da humanidade, vive com menos de 1 dólar por dia.
- Mais de 800 milhões de pessoas estão subnutridas.[6]
[editar]Causas da pobreza
A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de factores:
- Factores político-legais: corrupção, inexistência ou mau funcionamento de umsistema democrático, fraca igualdade de oportunidades.
- Factores económicos: sistema fiscal inadequado, representando um peso excessivo sobre a economia ou sendo socialmente injusto; a própria pobreza, que prejudica o investimento e o desenvolvimento, economia dependente de um único produto.
- Factores sócio-culturais: reduzida instrução, discriminação social relativa ao género ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população.
- Factores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças.
- Problemas de Saúde: adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas.
- Factores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.
[editar]Consequências da Pobreza
Muitas das consequências da pobreza são também causas da mesma criando o ciclo da pobreza. Algumas delas são:
- Fome.
- Baixa esperança de vida.
- Doenças.
- Falta de oportunidades de emprego.
- Carência de água potável e de saneamento.
- Maiores riscos de instabilidade política e violência.
- Emigração.
- Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis.
- Existência de pessoas sem-abrigo.
- Depressão.
[editar]Eliminação da pobreza
O combate à pobreza é normalmente considerado um objectivo social e geralmente os governos dedicam-lhe uma atenção significativa.
[editar]Desenvolvimento económico
A estratégia do Banco Mundial contra a pobreza depende grandemente da promoção do desenvolvimento econômico, considerando, contudo algumas reservas relativamente ao seu impacto só por si. O Banco Mundial defende com base em vários estudos que:
- O desenvolvimento econômico é fundamental para a redução da pobreza e em princípio não cria desigualdades.
- O desenvolvimento acompanhado de políticas sociais é melhor do que apenas crescimento.
- Uma desigualdade inicial elevada prejudica a redução da pobreza no futuro.
- A pobreza é ela própria uma barreira à sua própria diminuição.
Índices internacionais como o Relatório Global da Competitividade, o Índice da Facilidade em Realizar Negócios ou o Índice de Liberdade Econômica sugerem uma série de condições que ajudam a aumentar o desenvolvimento e a reduzir a pobreza.
Muitos empresários e acadêmicos defendem a redução das barreiras para a criação de empresas e a redução das limitações à sua atividade fatores importantes para a criação de emprego e para trazer mais pessoas para a economia formal.
Os governos podem ajudar os necessitados. Nos países ocidentais, durante o século XX foram implementadas numerosas medidas que construíram o chamado Estado Social, beneficiando especialmente os idosos e as pessoas com deficiência.
A caridade particular é também muito importante, sendo muitas vezes encorajada pelos governos.
[editar]Outras abordagens
A maioria dos países desenvolvidos enviam ajuda para as nações em desenvolvimento. Sondagens mostram que, em média, os norte-americanos acreditam que 24% do Orçamento Federal se destina ao apoio ao desenvolvimento. Na verdade, menos de 1% tem esse fim.
De acordo com o Projecto Borgen o custo anual de eliminar a fome é de 19 mil milhões de dólares. Por comparação, o governo norte-americano gasta 420 mil milhões em defesa.
Há contudo quem critique a ajuda internacional ao desenvolvimento alegando que cria ainda mais pobreza e desigualdade, tanto por estar condicionada à aplicação de políticas económicas prejudicias nos países receptores como por estar ligada à importação de produtos dos países dadores em vez de de alternativas mais económicas, o que constituiria uma forma de beneficiar empresas sob a forma de ajuda internacional.
Outros defendem que a corrupção dos governantes dos países pobres acaba por subverter os objectivos da ajuda, impedindo a criação de oportunidades e a melhoria da vida dos pobres.
Muitos países pobres desenvolveram Estratégias de Redução da Pobreza e as desigualdades pode ser reduzidas através de impostos progressivos e transferências do Estado.
Alguns sugerem uma mudança radical de sistema económico e ha muitas propostas para uma alteração fundamental das relações económicas que, segundo os seus proponentes, diminuiriam ou mesmo eliminariam a pobreza completamente.
Algumas destas propostas foram apresentadas por grupos como como socialistas, comunistas, anarquistas ou libertários. No direitotêm havido iniciativas no sentido de estabelecer a ausência de pobreza como um dos direitos humanos.
No seu livro O Fim da Pobreza, o economista de renome mundial Jeffrey Sachs, sem embarcar em ideologias radicais, apresenta um plano lúcido para erradicar a pobreza extrema a nível mundial pelo ano de 2025. Seguindo a sua doutrina, várias organizações internacionais estão a trabalhar com o objectivo de eliminar a pobreza colaborando com os governos e outros parceiros utilizando intervencões nas áreas da habitação, alimentação, educação, cuidados de saúde, agricultura, água potável, transportes e comunicações.
[editar]Debates sobre a pobreza
As causas primeiras da pobreza e a sua eliminação são uma questão altamente controversa e politizada. A direita costuma olhar para factores estruturais que impedem o crescimento económico como a fraca protecção dos direitos de propriedade, a falta de um sistema de crédito, o crime, a corrupção e a regulamentação prejudicial que prejudica a eficiência económica.
As opiniões mais à esquerda vêm a pobreza como o resultado de diferentes factores sistémicos. Por exemplo pode considerar-se que esta é causada pela carência de oportunidades (nomeadamente de educação) e que é a falta de intervenção governamental que causa maior pobreza. Também segundo esta corrente de pensamento, o alívio da pobreza é uma questão de justiça social e é da responsabilidade dos mais ricos ajudar os necessitados.
[editar]Pobreza e religião
- Ver também: Conselhos evangélicos
Entre alguns grupos, nomeadamente os religiosos, a pobreza é considerada como necessária e desejável, e deve ser aceita para alcançar um certo nível espiritual, moral ou intelectual.
A pobreza é considerada como um elemento essencial de renúncia por budistas e jainistasenquanto que para o catolicismo romano é um princípio evangélico e é assumido como um voto por várias ordens religiosas. A pobreza é entendida de várias formas consoante as ordens; a ordem franciscana, nomeadamente abandona tradicionalmente todas as formas de posse de bens. O mesmo defende a Regra de São Bento. Contudo alguns mosteirospossuíam bens e alguns tornaram-se bastante abastados.
Estas opiniões face à riqueza e à pobreza baseiam-se na doutrina do catolicismo que considerava as riquezas como um dos obstáculos à fé e ao comportamento moral e a pobreza voluntária é normalmente entendida como um benefício para o indivíduo, uma forma de auto-disciplina através do qual as pessoas se aproximam de Deus.
Quanto à ajuda aos necessitados, esta faz normalmente parte da doutrinas religiosas. NoIslão a caridade é um dos Cinco Pilares e no Cristianismo, no seguimento da doutrina de Jesus de auxílio e de emancipação dos pobres, foram desenvolvidas vastas estruturas e organizações de caridade, entre elas asmissões nos países pobres, e as igrejas incentivam as pessoas a praticar a caridade cotidianamente.
Referências
- ↑ [1]
- ↑http://web.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/TOPICS/EXTPOVERTY/0,,contentMDK:20153855~menuPK:373757~pagePK:148956~piPK:216618~theSitePK:336992,00.html
- ↑ http://www.theglobalist.com/DBWeb/StoryId.aspx?StoryId=2429
- ↑ http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VC6-4F02KWN-8&_user=10&_coverDate=01%2F01%2F2005&_rdoc=1&_fmt=summary&_orig=browse&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=3c12cc79f8121ee4e000396b0273a1eb
- ↑ http://www.columbia.edu/~xs23/papers/worldistribution/NYT_november_27.htm
- ↑ http://www.millenniumcampaign.org/site/pp.asp?c=grKVL2NLE&b=185518
[editar]Bibliográficas
- Atkinson, Anthony B. Pobreza na Europa 1998
- Betson, David M., e Jennifer L. Warlick. "Tendências Históricas Alternativas da Pobreza." American Economic Review 88:348-51. 1998. em JSTOR
- Brady, David "Repensar a medição sociológica da pobreza" Social Forces 81#3 2003, pp. 715-751 Em rede em Project Muse. Resumo: Analisa problemas das medições da pobreza feitas nos EUA; examina vários avanços teóricos e metodológicos na medição da pobreza. Argumenta que a medição ideal da pobreza deveria: (1) medir a variação comparativa histórica efectivamente; (2) ser relativa em vez de absoluta; (3) conceitualizar a pobreza como exclusão social; (4) inclui o impacto de impostos, transferências e apoios públicos; e (5) integrar a profundidade da pobreza e da desigualdade. Seguidamente este artigo avalia estudos socilógicos publicados desde 1990 pela sua tomada em conta destes critérios. Advoga ainda por três índices de pobreza alternativos: a medição de intervalo, a medição ordinal e a medição da soma de ordinais. Finalmente, usando o Estudo do Rendimento do Luxemburgo, examina os padrões empíricos com os três índices através das democracias capitalistas desde 1967 até 1997. Disponibilizam-se estimativas desses índices de pobreza.
- Buhmann, Brigitte, Lee Rainwater, Guenther Schmaus, e Timothy M. Smeeding. 1988. "Escalas de Equivalência, Bem-estar, Desigualdade, e Pobreza: Análise de sensibilidade em 10 países usando a base de dados do Estudo do Rendimento do Luxemburgo." Review of Income and Wealth 34:115-42.
- Cox, W. Michael, e Richard Alm. Mitos dos Ricos e dos Pobres 1999
- Danziger, Sheldon H., and Daniel H. Weinberg. "O Registo Histórico: Tendências no Rendimento Familirar, Desigualdade, e Pobreza." Pp. 18-50 em Combater a pobreza: Receitas para uma mudança, editado por Sheldon H. Danziger, Gary D. Sandefur, e Daniel. H. Weinberg. Fundação Russell Sage 1994.
- Firebaugh, Glenn. "Análise Empírica da Desigualdade de Rendimento no Mundo." American Journal of Sociology (2000) 104:1597-1630. em JSTOR
- Gordon, David M. Teorias da Pobreza e do Sub-emprego: Perspectivas Orthodoxa, Radical, de Mercado de Trabalho Dual. 1972.
- Haveman, Robert H. Políticas face à Pobreza e Investigação sobre a Pobreza. University of Wisconsin Press 1987.
- John Iceland; Pobreza na América:Uma Introdução University of California Press, 2003
- Alice O'Connor; "Investigação e políticas sobre a pobreza no mundo pós-Estado Social" Annual Review of Sociology, 2000
- Osberg, Lars, and Kuan Xu. "Comparações Internacionais de Intensidade da Pobreza: Decomposição de Índice e Inferência de Bootstrap." The Journal of Human Resources 2000. 35:51-81.
- Paugam, Serge. "Pobreza e exclusão social:Uma análise Sociológica." Pp. 41-62 in ;;O Futuro do Apoio Social na Europa, editado por Martin Rhodes e Yves Meny 1998.
- Amartya Sen; Pobreza e crises de fome: Um ensaio sobre direitos e miséria. Oxford University Press, 1982
- Sen, Amartya. O Desenvolvimento como Liberdade (1999)
- Smeeding, Timothy M., Michael O'Higgins, e Lee Rainwater. Pobreza, Desigualdade e Distribuição do Rendimento numa Perspectica Comparativa. Urban Institute Press 1990.
- Triest, Robert K. "A Pobreza piorou?" Journal of Economic Perspectives 1998. 12:97-114.
[editar]Organizações e campanhas
- Chronic Poverty Research Centre (CPRC), uma parceria internacional de universidades, institutos de investigação e ONGs financiada pela DFID que existe para chamar a atenção para a pobreza persistente, intergeracional e que se prolonga por toda a vida de uma pessoa, para estimular o debate a nível nacional e internacional, para aprofundar a compreensão das causas da pobreza crónica e para realizar investigação, análises e guías de intervenção para contribuir para a sua redução.
[editar]Ver também
- Crescimento económico
- Desigualdade Económica
- Coeficiente de Gini
- Estado de bem-estar social
- Distribuição de renda
- Desenvolvimentismo
- Fome
- Programa Fome Zero
- Lista de países por igualdade de riqueza
- Índice de desenvolvimento humano
- Salário Mínimo
- PNUD
[editar]Ligações externas
- Rural Poverty Portal Activado por IFAD
- Global Distribution of Poverty Colecção de dados e mapas sobre a pobreza no mundo
- Porque são pobres os países pobres
- O Fim da Pobreza - uma entrevista com Jeffrey Sachs - Yale Economic Review (Inglês)
- Soluções Sociais para a Pobreza: A Luta da América por uma Sociedade Justa, Scott Myers-Lipton, (2006).
- Catholic Encyclopedia "Pobreza e Pauperismo"
- A Campanha Anti-Pobreza
- Pobreza no Portal do Desenvolvimento
- Pobreza no portal do Banco Mundial
- Unicef State of the World's Children report 2006 Acerca de vários tipos de pobreza infantil.* UNDP Poverty
- UN DESA - Poverty Eradication
- Um livro para download do CICRED sobre a pobreza e a fertilidade
- Fazer da Pobreza História e One.org
- Community Action Partnership [2] America's Poverty Fighting Network
- Malária; doença da pobreza, Andrew Speilman, Harvard University Vídeo livre do Vega Science Trust.
- A educação é a chave para reduzir a pobreza, Omedia
- Estatísticas sobre a pobreza do Projecto do Milénio da ONU.
- O Crime da Pobreza, por Henry George
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