Ultimamente Cindy tem agido de modo estranho. Segundo-anista de medicina do Japão, ela é diligente e muito motivada. Às vezes, não se percebe se ela está estudando medicina para agradar a si mesma ou a seus pais. Seus pais planejaram tudo para sua vida, mesmo seu futuro esposo.
Eles têm elevadas expectativas a seu respeito. Ela não ousa desapontá-los. No último trimestre ela obteve nota razoável em seus cursos, mas, neste trimestre, está enfrentando problemas.
Com efeito, ela fracassou num importante exame de química. E então veio o golpe: uma carta de seu noivo dizendo que achou outra; ele não podia esperar que ela terminasse medicina.
Cindy parece ter perdido interesse em tudo. Seu comportamento é errático. Dorme mal; come mal. Outrora uma pessoa feliz e vibrante, subitamente ela se tornou introvertida.
Evita amigos. Diz que seria melhor se ela não existisse. Mas não fala do que a está machucando. A noite passada ela me deu seu vestido favorito, dizendo que não mais precisa dele.
Cindy corre perigo. Está dando sinais de alarme, sinais que bem podiam levar à rota infame que algumas pessoas perturbadas escolhem — suicídio.
Uma tragédia global
O suicídio é uma das grandes tragédias da vida. Desde os exemplos bíblicos de Saul e Judas, até os últimos casos no jornal de hoje, “o suicídio afeta todas as camadas sociais, toda faixa etária, todos os níveis educacionais, toda profissão, todas as religiões e ambos os sexos”.1
O suicídio é um problema global crescente. Nos Estados Unidos, entre pessoas de 15 a 24 anos, o suicídio registrou um aumento de 202 por cento entre 1950 e 1990. No Japão e na Dinamarca, um de cada três homens e uma de cada quatro mulheres no grupo de 25 a 34 anos comete suicídio. A província de Quebec, no Canadá, teve um aumento de 800 por cento de suicídio no grupo de 15 a 24 anos de 1961 a 1981. A Finlândia tem o mais alto nível de suicídio na Europa.
Um estudo de 1977 revela que 50 a 60 pessoas tentam suicídio para todo suicídio ocorrido. Entre estudantes “uma porcentagem igual de homens e mulheres pensaram em suicídio e, na média, no mesmo nível de intensidade”.2
Por que suicidar-se
Por que pessoas cometem suicídio? Está o problema com a pessoa que se suicida, com a sociedade ou com uma combinação do indivíduo e do ambiente? No que concerne ao indivíduo, o problema freqüente é o desejo de atingir um alvo elevado e o fracasso em atingi-lo.
“No coração da personalidade de um suicida há um traço de perfeccionismo agravado pela crítica, depreciação, achar defeito e um masoquismo impiedoso em relação a questões maiores, menores e até minúsculas de comportamento. O perfeccionista não perde a oportunidade de obter um boletim desfavorável a seu respeito”.3
A depressão é outra causa comum de suicídio. Pouca investigação tem sido feita sobre o rancor e sua relação com o suicídio, mas parece ser um fator significativo. “A pessoa com tendência suicida guarda sentimentos rancorosos à semelhança dos que colecionam selos. Por não brigarem com outros (ou ao menos esperam até poucos dias antes da tentativa), acabam geralmente brigando consigo mesmas”.4
Antecedentes de família desempenham um papel vital em vencer ou sucumbir a tendências suicidas. Entre estudantes de faculdade que pensaram em suicídio, tentaram ou o levaram a efeito, “uma característica comum é um ambiente familiar caótico (famílias que experimentaram divórcio, separação, morte de um dos pais ou segundo casamento)”.5
A pressão de sair-se bem nos estudos e o fracasso em namoro também contribuem para a tendência ao suicídio entre estudantes. “Mais de 90% dos estudantes que tentaram suicídio fracassaram no trabalho ou nos estudos. O problema seguinte mais comum era dificuldade em relações amorosas”.6
A falta de apoio social é outra explicação para a incidência elevada de suicídio entre estudantes de faculdade. Apoio social, de familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e membros de igreja, “promove saúde mental e previne estafa psicológica”.7
Suicídio e cultura
Estudos mostram que as atitudes para com o suicídio variam de cultura para cultura. Embora tanto os estudantes da Austrália como os de Cingapura achem que o suicídio não é comportamento aceitável, “os australianos admitem o suicídio mais facilmente e os cidadãos de Cingapura recorrem a ele como um solucionador de problema”.8
Quando foram inquiridos se sentir-se-iam envergonhados se um membro da família cometesse suicídio, 21 por cento de estudantes da Nova Zelândia e 53 por cento de estudantes norte-americanos responderam “sim”. Embora ambos os grupos achem que quase todo o mundo já pensou alguma vez em suicídio, estudantes da Nova Zelândia tendem a “experimentar pensamentos de suicídio a um grau menor do que estudantes dos Estados Unidos”.9
No Japão, o suicídio é historicamente aceito como um ato de honra e parece ser um fenômeno mais culturalmente visível e aceitável do que nos Estados Unidos.10 Na Índia, embora as tentativas de suicídio tenham aumentado, a proporção de suicídio tem permanecido constante durante o último século. Uma das causas comuns de suicídio na Índia é o fracasso nos exames.11
Os países árabes e da América do Sul têm um número relativamente baixo de suicídios, possivelmente em virtude de uma fé religiosa forte e laços de família estreitos.
Estudos demonstraram que a religião exerce um impacto direto sobre se uma pessoa é ou não tentada a cometer suicídio. A fé em algo, especialmente em Deus, dá às pessoas aquela força adicional para vencer o stress.
Ao mesmo tempo, “estar demasiadamente imerso na vida religiosa (como no caso de ceitas) faz a pessoa estar sujeita a um fardo de regulamentos e deste modo mais propensa a cometer um suicídio fatalista”.12 Isto tem uma implicação significativa na cultura adventista. Enquanto nossa fé na religião possa nos proteger das pressões do stress, a tendência para o legalismo e o perfeccionismo pode abrir a possibilidade de colapso, sob pressão.
A chave é o equilíbrio, como Ellen White amiúde aconselha em seus escritos. Embora Cristo possa e deva ser envolvido em todas as áreas de nossa vida, a lealdade a Cristo e as atividades religiosas não são sempre a mesma coisa.
Prevenção de suicídio
Quando se perguntou a estudantes de faculdade ou de universidade se desejavam prestar auxílio preventivo a seus colegas propensos ao suicídio, sempre disseram “sim”, mas não sabiam como fazê-lo. Visto que 20 a 60 por cento de estudantes universitários têm tendências ao suicídio, a administração devia se envolver mais em tais problemas. Cursos e seminários sobre prevenção de morte e suicídio, mais envolvimento social de professores e estudantes, mais encorajamento e recomendação para aconselhamento e melhor comunicação entre estudantes, professores e funcionários, tudo isso ajudaria.
Se você acha que um amigo ou conhecido esteja pensando em suicídio, eis alguns passos que você poderia tomar para ajudar.13
Pergunte à pessoa se sente tendência ao suicídio.
Estimule a pessoa a falar sobre seus planos.
Procure eliminar os meios para evitar que se cometa o suicídio.
Encorage a pessoa a entrar em contato com um centro de prevenção de suicídio. Forneça o número dos telefones.
Leve a pessoa a fazer uma afirmação verbal ou um contrato escrito com você dizendo que não tentará suicídio sem chamá-lo.
Se possível, elimine o problema que está levando a pessoa a pensar en suicídio.
Permaneça com a pessoa que tenta suicidar-se ou arranje alguém que faça companhia até passar a crise.
Encoraje a pessoa a obter conselho profissional; ofereça-se para acompanhá-la.
Adventistas e suicídio
Qual deveria ser a atitude dos adventistas do sétimo dia em relação ao suicídio?
As Escrituras registram dois casos de suicídio, ambos envolvendo homens em posição de liderança. Primeiro, a história do rei Saul. Saul estava se afastando de Deus gradualmente.
Em I Samuel 31, ele vê com horror Israel perder uma batalha vital e três de seus filhos mortos. Então é ferido e sabe que não há modo de escapar.
Ele pede ao escudeiro que o mate, mas o homem se recusa a fazê-lo. Saul escolhe cair sobre sua própria espada de preferência a ser capturado pelo inimigo. Aparentemente o suicídio era mais honroso do que cair prisioneiro.
Ellen White comenta: “Assim pereceu o primeiro rei de Israel, com o crime do suicídio em sua alma. Sua vida fora-lhe um fracasso, e sucumbira com desonra e em desespero, porque pusera sua vontade própria e perversa contra a vontade de Deus.”14
A segunda pessoa mencionada na Bíblia a cometer suicídio foi Judas. Jesus preveniu Judas de que ele caminhava para o desastre (Mateus 26:23-25), mas Judas achava que agia certo ao trair a Jesus. Somente quando viu seu plano fracassando (Mateus 27:3-5) reconheceu que não valia a pena viver.
Ellen White diz que Judas “sentiu que não podia viver para ver Jesus crucificado, e em desespero, foi enforcar-se.”15 Jesus sabia o que Judas estava planejando; contudo, não “proferiu nenhuma palavra de condenação. Olhou piedosamente para Judas, dizendo: Para esta hora vim ao mundo.”16 Se Jesus, conhecendo o coração humano, pode continuar a trabalhar com pessoas sem condená-las, podemos ser diferentes?
Ellen White menciona que Pilatos também cometeu suicídio. “A arriscar sua posição, preferiu entregar Jesus para ser crucificado. A despeito de suas precauções, porém, exatamente o que temia lhe sobreveio mais tarde. Tiraram-lhe as honras, apearam-no de seu alto posto e, aguilhoado pelo remorso e orgulho ferido, pôs termo à própria vida.”17
Nestes casos bíblicos podemos discernir que o problema real é o modo de vida. A todos é dada a oportunidade de conhecer a Deus. Então precisam decidir o que farão com esse conhecimento.
Aqueles que rejeitam a Deus e Seus valores, com freqüência sentem que não vale a pena viver e desejam pôr fim à própria vida. Contudo, nem todo suicídio envolve a rejeição de Deus. Há outros fatores sobre os quais a pessoa perde o controle: stress, solidão, traição, vergonha, depressão, doença mental, doenças fatais.
Embora não possamos compreender plenamente as causas e motivações por trás do suicídio, como adventistas podemos afirmar três princípios importantes.
Primeiro, a vida é preciosa e é um dom de Deus, para ser vivida por Sua graça e pela fé. Nenhum problema é demasiado grande que não possa ser trazido a Deus em oração. Segundo, quando encontramos uma pessoa com pensamentos suicidas, temos o dever de ajudá-la. Terceiro, não nos cabe julgar. Enquanto devemos estender um ministério de amor e ternura à pessoa envolvida, não devemos julgar que tal pessoa cometeu o pecado máximo.
Vale a pena saber
Margaret T. Lawrence e John R. Ureda, “Students Recognition of the Response to Suicidal Peers,”
Suicide and Life Threatening Behavior 20 (Summer 1990), pág. 166. |
Judy Cushman está estudando para obter um mestrado em Casamento e Aconselhamento de Famílias na Universidade de Loma Linda, na Califórnia. Seu endereço: 35512 Rodeo Rd., Yucaipa, CA 92399; E.U.A. E-mail: jcushman@ccmail.llu.edu
Notas e referências
1. Ira David Welch, Encountering Death: Structured Activities for Death Awareness (Muncie, Ind.: Accelerated Development, Inc., 1991), pág. 133.
2. M. David Rudd, “The Prevalence
of Suicidal Ideation Among College Students,” Suicide and Life Threatening Behavior 19:2 (Summer 1989), págs. 174-178.
3. Howard Rosenthal, Not With My Life I Don’t: Preventing Your Suicide and That of Others (Muncie, Ind.: Accelerated Development, Inc., 1988), pág. 76.
4. Rosenthal, pág. 81.
5. Rudd, pág. 180.
6. Philip W. Meilman, Janice A. Pattis e Deanna Kraus-Zeilmann, “Suicide Attempts and Threats on One College
Campus: Policy and Practice.” Journal of American College Health 42 (January 1994), pág. 152.
7. Sherry L. Whatley e James R. Clopton,
“Social Support and Suicidal Ideation in College Students,” Psychological Reports, 71 (1992), págs. 1123-1127.
8. George Domino, Sushila Niles, e Sunita Deviraj, “Attitudes Toward Suicide: A Cross-Cultural Comparison of Singaporean and Australian University Students,” Omega 28:2, págs. 126-134.
9. George Domino, Janet Catherine MacGregor e Mo Therese Hannah, “Collegiate Attitudes Toward Suicide: New Zealand and United States,” Omega, 19:4, págs. 355-360.
10. George Domino e Yoshitomo Takahasi, “Attitudes
Toward Suicide in Japanese and American Medical Students,” Suicide and Life Threatening Behavior 21 (Winter 1991), pág. 346.
11. Dr. Adityanjee, “Suicide Attempts and Suicides
in India: Cross-Cultural Aspects,” International Journal of Social Psychiatry 32 (Summer 1086), págs. 65-70.
12. Frank Trovato, “A Durkheimian Analysis
of Youth Suicide: Canada, 1971 and 1981.” Suicide and Life Threatening Behavior 22 (Winter 1992), págs. 415-416.
13. Rosenthal, págs. 36-47.
14. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pág. 682
15. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 692.
16. Ibidem.
17. Idem, págs. 709, 710.
Judy Cushman
Fonte: dialogue.adventist.org
Suicídio
Suicídio (do latim sui caedere), termo criado por Desfontaines, matar-se, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.
Define-se suicídio como a atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros factores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno afetivo, transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante. Em todos os três casos, a probabilidade de atitude tão extrema é consideravelmente potencializada se houver uso continuado de drogas e de bebidas alcoólicas. O suicida pode, ou não, deixar uma nota de suicídio.
Um amplo espectro da sociedade trata o assunto sob o véu do tabu, ou seja: um tema sobre o qual devem-se evitar maiores aprofundamentos teóricos ou acaloradas discussões. No entanto, o suicídio pode ser considerado um problema de saúde pública, na medida que em países onde a estatística é utilizada como ferramenta no auxílio de melhor visualização da realidade social, como nos Estados Unidos, são elevados os índices de mortes por suicídio e muito maiores os números referentes às tentativas infrutíferas.
Suicídio, de Édouard Manet, 1877
As reações ao suicídio variam de cultura para cultura. O ato é considerado um pecado em muitas religiões, e um crime em algumas legislações.
Agostinho de Hipona (354-430) assumiu um posicionamento segundo o qual cristãos não podem cometer suicídio, pois compreendia que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos.
Por outro lado, algumas culturas vêem tal ato como uma maneira honrosa de escapar a situações vergonhosas ou desesperadoras, como no caso do seppuku japonês.
As pessoas que tentam o suicídio, com ou sem sucesso, deixam geralmente um bilhete para explicar tal ato, o que comprova que o suicídio é, de uma maneira geral, um ato premeditado. Suas causas psíquicas ainda permanecem desconhecidas, mas está associado principalmente a quadros depressivos.
Há uma frase célebre sobre o tema do filósofo Albert Camus: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder à uma pergunta fundamental da filosofia"
Estatísticas
Generalidades
No mundo, 815 000 pessoas cometeram suicídio no ano 2000, o que perfaz 14,5 mortes por 100 000 habitantes (uma morte a cada 40 segundos) - fonte, (PDF), em francês.
O suicídio é cometido mais freqüentemente pelos homens do que pelas mulheres. Na realidade, o número de tentativas com sucesso é maior nos homens do que nas mulheres, sem dúvida porque os homens escolhem, geralmente, métodos mais violentos (enforcamento ou revólver contra intoxicação por medicamentos para as mulheres).
Com relação à idade, se os jovens são particularmente vítimas deste problema, o número de suicídios é ainda mais importante com uma idade mais elevada, tendo a curva de suicídios masculinos a forma de um n, com um pico próximo aos 50-60 anos.
O suicídio afeta todo mundo, sem distinção de "classe". Acredita-se que o meio cultural influencie as taxas de suicídio. Altos níveis de coesão social e nacional reduzem as taxas de suicídio.
Essas são mais elevadas junto às pessoas aposentadas, desempregadas, divorciadas, sem filhos, urbanas, vivendo sozinhas. As taxas aumentam nos períodos de incerteza econômica (apesar de a pobreza não ser uma causa direta). A maior parte dos suicidas sofrem de desordens psicológicas. A depressão é uma das causas mais freqüentes. As doenças psíquicas graves ou doenças crônicas podem também ser causa de suicídios.
Do ponto de vista do indivíduo, o suicídio é raramente percebido como um fim. Ele é, ao contrário, considerado como a única alternativa possível para escapar de uma situação considerada insuportável. Outros motivos existem: encontrar uma pessoa querida falecida, sofrimento por remorsos, etc.
Finalmente, a taxa de suicídios é também influenciada pela cobertura da mídia em torno do suicídio de pessoas célebres. Mesmo o suicídio fictício de um personagem de um drama popular pode conduzir a uma alta temporária da taxa de suicídios (como aconteceu com a publicação de Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe).
Japão
O Japão tem a mais alta taxa de suicídio do mundo industrializado (02,1 por 100.000 habitantes). Os suicídios não atingiram o número recorde de 34.427 em 2003 (+ 7,1% com relação a 2002) (fonte : AFP 22/11/2004). A taxa de suicídios por 100.000 habitantes era de 03,1 em 1998, um pouco atrás da taxa dos 3 países baltas e da Rússia, Hungria e Eslovênia, onde a taxa é próxima de 30 pessoas por 100.000 (fontes diversas).
França
Em 1996, a França teve 12 000 suicídios por 160 000 tentativas; com 62 milhões de habitantes, esses números representam aproximadamente 19 suicídios por 100 000 habitantes, ou seja, um suicídio por 5 000 pessoas, e uma tentativa por 400 pessoas.
A França ocupa o quarto lugar entre os países desenvolvidos. Esses números são mais ou menos estáveis desde 1980. O suicídio é uma causa mortis mais importante que os acidentes de trânsito.
Brasil
No Brasil, 4,9 pessoas a cada 100 mil morrem por suicídio. É uma das menores médias do mundo. Os maiores índices são do Rio Grande do Sul (11 para cada 100 mil), sendo Porto Alegre a capital com maior taxa de suicídios (11,9 para cada 100 mil).
A cidade brasileira com o maior índice é o Município de Venâncio Aires, com mais de 40 casos a cada 100 mil habitantes. Uma das causas apontadas é o agrotóxico Tamaron, utilizado em larga escala no cultivo do fumo.Também é alarmante o caso da cidade de Jundiaí, com 4 mortos em 2000
Portugal
Em Portugal em 2003 11,1 pessoas por cada 100 mil morreram por suicídio sendo que a distribuição por género é de 17,1 por 100 mil para os homens e 5 por 100 mil para as mulheres.
Fonte: pt.wikipedia.org
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