Jornalista inglês é assaltado ao chegar ao Brasil para promover imagem positiva do país no exterior
O repórter veio ao Brasil para conhecer três cidades sede da Copa do Mundo de 2014 e foi assaltado no RJ. O objetivo da viagem era promover uma imagem positiva do país
Um jornalista inglês veio ao Brasil para conhecer três cidades sede da Copa do Mundo 2014 e escrever sobre elas no jornal em que trabalha. A viagem foi paga pelo governo brasileiro para melhorar a imagem do país, mas ironicamente o jornalista sofreu uma tentativa de assalto na madrugada no Rio de Janeiro.
O repórter Ian Herbert, que trabalha para o jornal The Independent, disse que “A caminhada deste correspondente na praia de Copacabana com outras quatro pessoas às duas horas da manhã provou-se uma má ideia - e talvez ingênua - quando meia dúzia de jovens se materializou exigindo relógios e dinheiro e empunhando armas”.
O jornalista afirmou que foi abordado por um grupo, mas que saiu sem levar "nada". Em uma entrevista para o portal UOL, Ian Herbest, disse que os profissionais gritaram para chamar atenção e que a chegada de um casal acabou dispersando os ladrões.
A viagem durou a semana passada inteira e foi oferecida pelo governo brasileiro. A Embratur - órgão que promove o turismo nacional no Brasil e exterior - foi quem bancou a viagem, que incluiu ainda as cidades de Fortaleza e Manaus. O valor gasto não foi divulgado até o momento.
Essas viagens são chamadas de "press trips". Esses convites são feitos pelo poder público e por empresas para apresentar a pessoas da imprensa novos produtos e lugares (e estimular que abordem o assunto em textos jornalísticos, se acharem interessante).
*****
Apesar da tentativa de promover a imagem positiva do país, o titulo da matéria do The Independent – “É caos no Brasil, mas não entre em pânico” indica que a iniciativa acabou tendo efeito contrário.
Ian Herbert, apesar de mencionar todos os problemas envolvendo a organização do evento, teve olhos mais benevolentes e contextualizadores que a média do que é publicado lá fora.
“Nada disso significa que a Copa não funcionará”, disse o jornalista em determinado trecho, completado por uma fala do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes.
“Se as pessoas não tiverem uma visão mais generosa (em relação aos países em desenvolvimento), então esses eventos se tornarão festas de homens ricos", afirmou o segundo homem na hierarquia do Ministério do Esporte.
O Independent cita também que várias obras não teriam começado sem o Mundial, e que hoje é possível “enviar e-mail com um vídeo de um celular enquanto se navega no rio Amazonas, se você preferir não olhar para os jacarés Cayman”.
“O torneio que está para começar pode ter imperfeições, mas vai viver por muito tempo na memória”, encerra a reportagem do jornalista.
Fonte: Exame.com
O jornalista afirmou que foi abordado por um grupo, mas que saiu sem levar "nada". Em uma entrevista para o portal UOL, Ian Herbest, disse que os profissionais gritaram para chamar atenção e que a chegada de um casal acabou dispersando os ladrões.
A viagem durou a semana passada inteira e foi oferecida pelo governo brasileiro. A Embratur - órgão que promove o turismo nacional no Brasil e exterior - foi quem bancou a viagem, que incluiu ainda as cidades de Fortaleza e Manaus. O valor gasto não foi divulgado até o momento.
Essas viagens são chamadas de "press trips". Esses convites são feitos pelo poder público e por empresas para apresentar a pessoas da imprensa novos produtos e lugares (e estimular que abordem o assunto em textos jornalísticos, se acharem interessante).
*****
Apesar da tentativa de promover a imagem positiva do país, o titulo da matéria do The Independent – “É caos no Brasil, mas não entre em pânico” indica que a iniciativa acabou tendo efeito contrário.
Ian Herbert, apesar de mencionar todos os problemas envolvendo a organização do evento, teve olhos mais benevolentes e contextualizadores que a média do que é publicado lá fora.
“Nada disso significa que a Copa não funcionará”, disse o jornalista em determinado trecho, completado por uma fala do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes.
“Se as pessoas não tiverem uma visão mais generosa (em relação aos países em desenvolvimento), então esses eventos se tornarão festas de homens ricos", afirmou o segundo homem na hierarquia do Ministério do Esporte.
O Independent cita também que várias obras não teriam começado sem o Mundial, e que hoje é possível “enviar e-mail com um vídeo de um celular enquanto se navega no rio Amazonas, se você preferir não olhar para os jacarés Cayman”.
“O torneio que está para começar pode ter imperfeições, mas vai viver por muito tempo na memória”, encerra a reportagem do jornalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário