O Clube Militar criticou de maneira dura o discurso feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em durante o ato em defesa da Petrobras, na última terça-feira (24), no Rio de Janeiro. A nota, publicada no site da associação, chama o ex-presidente de “agitador”, além de considerar “inadmissível um ex-presidente da República pregar, abertamente, a cizânia na Nação”.
A nota do Clube Militar, formado por oficiais da reserva, também critica o ex-presidente que disse que os petistas também sabem brigar, “sobretudo quando o Stédile (João Pedro Stédile, um dos líderes do MST) quer colocar o exército dele nas ruas”. A frase foi dirigida aos militantes presentes ao evento. Stédile também participou do ato em defesa da estatal.
“Neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas as situações de perigo, externas ou internas”, diz a nota. O texto também faz referências a Operação Lava Jato da Polícia Federal que investiga denúncias de desvios e corrupção na Petrobras. “O que há mais por trás disso? Atitude prévia e defensiva de quem teme as investigações sobre corrupção em curso?”, questiona a publicação.
Publicado aqui, no Brasil 247
Confira aqui e na reprodução abaixo a íntegra da nota do Clube Militar em resposta à ameaça de Lula, na mais dura manifestação política da caserna desde o fim da Ditadura Militar no Brasil, em 1985:
Ontem (25/02), nas ruas centrais do Rio de Janeiro, pudemos assistir o despreparo dos petistas com as lides democráticas. Reagiram inconformados como se só a eles coubesse o “direito” da crítica aos atos de governo. Doeu aos militantes petistas, e os levou à reação física, ouvir os brados alheios de “Fora Dilma”.
Entretanto, o pior estava por vir! Ao discursar para suas hostes o ex-presidente Lula, referindo-se a essas manifestações, bradou irresponsáveis ameaças: “ ..também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas”. Esta postura incitadora de discórdia não pode ser de quem se considera estadista, mas sim de um agitador de rua qualquer. É inadmissível um ex-presidente da República pregar, abertamente, a cizânia na Nação. Não cabem arrebatamentos típicos de líder sindical que ataca patrões na busca de objetivos classistas.
O que há mais por trás disso?
Atitude prévia e defensiva de quem teme as investigações sobre corrupção em curso?
Algum recado?
O Clube Militar repudia, veementemente, a infeliz colocação desse senhor, pois neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas as situações de perigo, externas ou internas.
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