Páginas

quinta-feira, 5 de março de 2015

Procurador-geral da República “amarela” e desiste de investigar Dilma Rousseff, a incompetente



Pano quente – Como antecipou com exclusividade o UCHO.INFO, em 29 de agosto de 2014, a Operação Lava-Jato subiu a rampa do Palácio do Planalto, colocando na alça de mira a presidente Dilma Vana Rousseff, além de seu antecessor, o agora lobista de empreiteira Lula. As investigações da Polícia Federal não chegaram a Dilma apenas por causa da compra da superfaturada e obsoleta refinaria de Pasadena, no Texas, mas porque a petista recebeu dinheiro do Petrolão no caixa de suas campanhas (2010 e 2014).
Em países sérios e com autoridades responsáveis, Dilma Rousseff já estaria sendo processada por conta de seu envolvimento no maior esquema de corrupção da história em todos os tempos, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos pedidos de investigação enviados ao Supremo Tribunal Federal decidiu poupar a presidente da República. Para desistir de investigar a petista, Janot usou como argumento o fato de que as citações feitas a ela referem-se a um período anterior a 2011, quando teve início seu primeiro governo.
O procurador foi além, alegando que a Constituição Federal não permite que o chefe do Executivo seja investigado por qualquer ato não relacionado com o exercício do cargo. Ou seja, a Carta Magna, absolutamente falha nesse ponto, permitirá a Dilma sair impune, enquanto a Petrobras continua enfrentando gravíssimos problemas financeiros.
Se Dilma está blindada pela Constituição, o ex-presidente Lula voltou a ser um cidadão comum no momento em que deixou a Presidência da República, em 31 de dezembro de 2010, portanto passível de ser processado. Lula sempre soube do esquema criminoso que funcionava na estatal, tendo consentido com o mesmo porque precisava manter azeitada a chamada base aliada ao governo no Congresso Nacional.
O Petrolão, que à época não tinha esse nome, foi criado pelo então deputado federal José Janene (PP-PR), em meados de 2005, como forma de substituir o malfadado Mensalão do PT, que se comparado ao escândalo atual é assunto para juizado de pequenas causas. Naquele momento, quando o Mensalão do PT sangrava na CPMI dos Correios, o editor do UCHO.INFO fez vários alertas sobre os primeiros passos do esquema criminoso.
Lula pode até repetir a cantilena de que de nada sabia, mas sua participação no Petrolão não pode ser negada, pois quem conhece os bastidores da política nacional sabe que Janene mandava recados duros ao então presidente da República, inclusive com o uso de palavras de baixo calão. De igual modo, Dilma, que substituiu o “companheiro” José Dirceu no comando da Casa Civil, tinha conhecimento do esquema de corrupção. Tanto é assim, que em algumas ocasiões José Janene patrocinou carneiradas em Brasília apenas para agradá-la.
É preciso que a parcela de bem da população brasileira cobre o procurador-geral da República, pois é inaceitável que os principais responsáveis pelo Petrolão saiam impunes e ainda zombem dos cidadãos que exigem punição aos marginais que pilharam o País. Para quem até recentemente acusava Geraldo Brindeiro, procurador-geral da República na era FHC, de ter atuado como um “engavetador-geral”, o PT arrumou um substituto à altura ou ainda melhor.


O ex-diretor da Petrobras e um dos delatores na operação Lava Jato, Pedro Barusco afirmou que no período de 2003 a 2013, o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propina de 90 contratos firmados pela estatal.

Pelo menos US$ 50 milhões deste montante teriam passado pelas mãos do atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto (foto). Os contratos incluem obras como a Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, e a Repar, no Paraná.
Os depoimentos de Barusco, prestados em novembro do ano passado, foram divulgados nesta quinta-feira pela Justiça Federal do Paraná. Foi através de informações fornecidas por Barusco que a Polícia Federal deflagrou, entre outras, a nona fase da Operação Lava-Jato, que nesta quinta-feira cumpriu mandatos em São Paulo, Rio, Bahia e Santa Catarina, além de levar João Vaccari para depor.
Ainda de acordo com Barusco, também era cobrada propina dos contratos que envolviam a Diretoria de Gás e Energia, que teve como diretores Ildo Sauer e Graça Foster. É a primeira vez que uma denúncia não está relacionada às diretorias de Abastecimento, Serviços e Internacional, alvos da Operação Lava-Jato, até então.
As informações são do jornal O Globo.


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento de investigação sobre a presidente Dilma Rousseff, por conta de citação feita sobre ela no curso das apurações da Operação Lava Jato. No documento enviado ao ministro Teori Zavascki, Janot, entretanto, não faz nenhum juízo de valor sobre essa citação. 

O jornal 'O Estado de S. Paulo' apurou que ele se limita a dizer que a Constituição não permite que o chefe do Executivo seja investigado por qualquer ato que não seja relacionado com o exercício do cargo da Presidência, posto que Dilma assumiu apenas em 2011.

Essa justificativa foi adotada por opção de Janot. Ele poderia, simplesmente, não ter incluído o nome dela na lista, mesmo que apenas para arquivar a investigação.

Pela citação de Janot, fica claro que as referências feitas sobre Dilma nas investigações da Lava Jato aconteceram enquanto ela ocupava cargo de ministra do governo Lula - chefiou o Ministério de Minas e Energia e comandou a Casa Civil - ou quando deixou o governo, se desincompatibilizando da Casa Civil, em 2010, para disputar sua primeira eleição presidencial.

A referência a Dilma nessa lista amplia sua exposição política, justamente num momento em que o cenário dentro do Congresso é de conflito aberto com o PMDB, principal partido aliado do governo e do PT. Além disso, Dilma também enfrenta enormes dificuldades com deputados e senadores para conseguir aprovar suas propostas de ajuste fiscal na busca pela recuperação da economia.

O material enviado por Janot ao STF está em regime de segredo de Justiça. O sigilo deve ser aberto pelo ministro do Supremo Teori Zavascki.


'Quem tiver que pagar vai pagar', diz Janot



Às vésperas de começar a encaminhar ao Supremo Tribunal Federal os pedidos de investigação de políticos citados como beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira, 2, que "quem tiver que pagar vai pagar". A declaração foi dada a manifestantes que promoviam uma vigília de apoio a ele e às investigações da Operação Lava Jato na sede da Procuradoria-Geral, em Brasília.
Nos últimos dias, Janot evitou dar entrevistas sobre a lista de políticos suspeitos de envolvimento no esquema. Ontem, porém, o procurador se deixou fotografar sorrindo enquanto segurava um dos cartazes levados pelo grupo, com a seguinte mensagem: "Janot, você é a esperança do Brasil". Organizador da vigília, o movimento Vem Pra Rua é o mesmo que organiza para o dia 15 de março uma mobilização contra a corrupção em diversas cidades do País, na qual pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Vamos trabalhar com tranquilidade, com equilíbrio, e quem tiver que pagar vai pagar. Nós vamos apurar, isso é um processo longo, está começando agora. A investigação começa e nós vamos até o final desta investigação", afirmou Janot. "Se eu tiver que ser investigado, eu me investigo", enfatizou o procurador aos manifestantes.
O grupo, que segurava velas e cartazes de apoio às investigações, apareceu na sede da procuradoria no início da noite. Eles prometeram orações em favor de Janot e seguravam cartazes com mensagens como "Libere a lista", "O povo acredita em vossa excelência" e "Janot, não engaveta". O procurador desceu de seu gabinete rapidamente para agradecer aos vigilantes.
A expectativa é de que os primeiros pedidos de investigação contra autoridades com foro no Supremo cheguem hoje à Corte. Relator da Lava Jato, o ministro Teori Zavascki considera derrubar o sigilo de todos os pedidos de inquérito enviados por Janot, o que tornará públicos os nomes dos políticos que serão investigados formalmente. Nem todas as autoridades citadas deverão ser incluídas na primeira parte da lista de Janot. Isso porque os processos de delação premiada, assim como diligências sigilosas, ainda estão em curso. Até agora, foram citados pelos delatores do esquema políticos do PT, PP, PMDB, PSB e PSDB.
Inquéritos
As investigações da Lava Jato geraram até agora 130 inquéritos policiais, que vão resultar em novas frentes da investigação envolvendo autoridades com foro. Os "inquéritos filhotes" foram abertos apenas a partir de informações do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Lava Jato. No caso da estatal, a ponta do esquema de corrupção vai se fechar a partir do pedido de abertura de inquérito ao Supremo pela Procuradoria da República contra políticos com mandato. Já foram presos os doleiros, responsáveis por lavar o dinheiro do esquema, e empresários que financiavam a corrupção.
A opção da Procuradoria de enviar ao Supremo pedidos de abertura de inquérito nesse primeiro momento tem como objetivo tornar as denúncias mais consistentes. Na avaliação da força-tarefa da Lava Jato, denunciar os políticos só com informações iniciais colhidas pela Polícia Federal tornaria os processos frágeis.
Um dos envolvidos nas investigações chegou a comparar o caso com a experiência do mensalão. Na época, a Procuradoria denunciou os políticos envolvidos em vez de pedir a abertura de inquérito e aprofundar a investigação. Num primeiro momento, o núcleo político foi condenado pelo Supremo por formação de quadrilha, tese que foi derrubada posteriormente pela própria Corte por considerar que a denúncia não comprovou a ocorrência desse crime.
Entre os nomes que foram citados pelos delatores da Lava Jato há políticos que perderam o foro privilegiado em razão do fim de seus mandatos. Nesses casos, o procurador-geral deve encaminhar um parecer recomendando que a investigação seja enviada à Justiça Federal no Paraná, base dos processos judiciais da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



BRASÍLIA DESABANDO!!!! SAIU A LISTA DOS PRIMEIROS CORRUPTOS!!! 
Eis a lista:
Saiu!! Eis o listão do Procurador – Políticos no Petrolão
Olhem se “Sua Excelência” a qual você votou está nele.
Propina das empreiteiras Mendes Junior e GDK na Operação Lava Jato.
Ministro da Integração, Gilberto Occhi
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB)
Senador, Humberto Costa (PT)
Deputado Eduardo da Fonte (PP)
Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex- ministro das Cidades, Mário Negromonte e
Adarico Negromonte Filho (irmãos), Envio de dinheiro do doleiro Yousseff
Governador da Bahia e presidenciável em 2018, Jaques Wagner
Propina da construtora Queiroz Galvão /Tubovias na refinaria Abreu e Lima
Senador, Ciro Nogueira (PP)
Propina em contratos das obras da refinaria Abreu e Lima pagas pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS
Ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB)
Ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra
Deputado Eduardo da Fonte (PP-PE)
Chefes de esquema:
chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante
ex-ministro, Antonio Palocci (PT)
ex-ministro, José dirceu (PT)
ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Dilma Rousseff
Senador, Renan Calheiros (PMDB-AL),
Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão,
ex-ministro, Gleisi Hoffmann (Casa Civil)
ex- ministro, Mário Negromonte (Cidades).
PT
Antonio Palocci - ex-ministro dos governos Lula e Dilma
Gleisi Hoffmann - senadora (PR) e ex-ministra da Casa Civil
Lindbergh Farias - senador (RJ)
Tião Viana - governador reeleito do Acre
Delcídio Amaral - senador (MS)
Cândido Vaccarezza - deputado federal (SP)
Vander Loubet - deputado federal (MS)
PMDB
Renan Calheiros - presidente do Senado (AL)
Edison Lobão - ministro de Minas e Energia
Henrique Eduardo Alves - presidente da Câmara (RN)
Sérgio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney - ex-governadora do Maranhão
Valdir Raupp - senador (RO) e 1º vice-presidente do partido
Romero Jucá - senador (RR)
Alexandre José dos Santos - deputado federal (RJ)
PP
Ciro Nogueira - senador (PI)
João Pizzolatti - deputado federal (SC)
Nelson Meurer - deputado federal (PR)
Simão Sessim - deputado federal (RJ)
José Otávio Germano - deputado federal (RS)
Benedito de Lira - senador (AL)
Luiz Fernando Faria - deputado federal (MG)
Pedro Corrêa - ex-deputado federal (PE)
Aline Lemos de Oliveira - deputada federal (SP)
Isso é o que está nas mãos do Procurador!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário