O fato de que alguém tenha alguma futilidade, pois todos nós manifestamos gostos fúteis, egoísticos, assim como podemos ser altruístas.
O pior em uma sociedade democrática não é, contudo, a futilidade, mas o egoísmo. Alguém pode ser fútil sem que, com isso, seja egoísta. Mas o egoísta não será capaz nem sequer de dividir seu ovo frito, conquanto alguém, sendo fútil, não necessariamente deixará de compartilhar com outra pessoa sedenta sua água importada, envasada em garrafa de vidro.
Questionar a futilidade no mundo sem se ater à solidariedade, é discurso vazio.
No fundo, pessoas que debatem nesses termos a futilidade e o consumismo não se preocupam com o bem-estar das pessoas, mas com o "equilíbrio econômico". Lembremo-nos de que todas as ideias que debatemos no Participatório têm o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, e não o "padrão de vida" apenas. Tratamos de pessoas, não de números.
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